Ao todos, foram distribuídas na orla do Rio cerca de 30 mil sacolas plásticas recicláveis para os voluntários. Em duplas, eles coletaram e catalogaram o material. Nos próximos dias, o Instituto Aqualung fará um levantamento dos tipos de resíduo encontrados. A meta é desenvolver campanhas de conscientização. O material também será separado e destinado à reciclagem.
A ação contou com a ajuda de associações de surfistas, de canoagem, de mergulhadores, pescadores e alunos da Escola Municipal Felipe Camarão, além de voluntários. “A gente parou pedestres, banhistas, quem está trabalhando ou fazendo esporte. A ideia é conscientizar o povo na praia para mantê-la limpa. É uma ação de conscientização”, reforçou Carrapito.
O secretario estadual do Ambiente, Carlos Minc, que esteve em Copacabana, concorda que uma mudança de hábito é urgente. “Pessoas continuam descartando seu lixo em qualquer lugar”. Ao observar crianças colaborando na coleta, disse que a atitude delas “é um tapa de pelica reciclada na cara de adultos com mentalidade predatória”.
Em outra ação na Lagoa Rodrigo de Freitas, o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro (Seac-RJ) se juntou a escoteiros e a estudantes para um mutirão de limpeza, atividades de lazer e culturais, que terminam no fim da tarde, no Parque dos Patins.
A limpeza de praias, lagos e rio também se estendeu às cidades de Itaguaí, no norte do estado, que pela primeira vez fez a coleta de lixo, de Saquarema, Maricá e Cabo Frio, na Região dos Lagos - onde o total recolhido está sendo contabilizado. Outras cidades brasileiras também fizeram mutirões integrados ao movimento Clean Up the World, que ocorre em 125 países.