De acordo com o coordenador adjunto de Saúde Mental do ministério, Leon Garcia, 985 vagas em comunidades terapêuticas são financiadas no momento, dentro de um projeto anunciado em 2010. "Recursos novos por enquanto não foram usados para criar mais vagas de acolhimento", explica. O sucesso do projeto depende da adesão dos municípios, que, segundo Garcia, devem estar estruturando a rede antes de pedir recursos.
A avaliação dos dirigentes das comunidades terapêuticas destoa da opinião de Garcia. "Foi um fracasso", resume Wellington Vieira, presidente da Federação de Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (Feteb). Ele afirma que, das 400 entidades filiadas, poucas apresentaram projetos para reinserção social nas duas versões do edital. "As exigências eram inúmeras. Além disso, não concordávamos com o formato sugerido."