O primeiro a ser organizado foi o Programa Violeta, no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Criado em 2003, ele tem recebido um número crescente de mulheres: no primeiro semestre de 2012 foram 130 atendimentos. “Com o tempo e a divulgação dos serviços, as mulheres têm procurado mais o atendimento. A gente não sabe se a violência tem aumentado, mas sabe que as mulheres têm procurado mais o serviço”, diz o psicólogo Marco Antônio Baião, coordenador do Programa Violeta.
De acordo com Baião, a maior parte das pacientes do Programa Violeta são vítimas de violência sexual e foram estupradas por desconhecidos. Todas as mulheres que procuram o programa passam por acompanhamento médico e psicossocial, além de receber a orientação de ir até uma delegacia e ao Instituto Médico Legal. É na delegacia que elas podem pedir o encaminhamento para uma casa abrigo, caso se sintam em situação de perigo por causa do agressor.
Além do auxílio direto no hospital, as mulheres que estiverem sofrendo algum tipo de violência devem procurar ajuda em uma das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam) ou denunciar o agressor por telefone por meio do Disque 180.