Com o desafio de concluir a pacificação no cinturão que envolve as áreas prioritárias para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, o governo do Estado do Rio de Janeiro inaugurou nesta quinta-feira, na Rocinha, a maior Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da capital e uma nova estratégia para o controle territorial da favela. São 700 policiais, oito bases de apoio, cem câmeras de monitoramento, GPS e motocicletas na unidade que tentará fortalecer a pacificação da Rocinha, iniciada há dez meses com a ocupação da polícia. Desde então, 13 pessoas foram mortas na região - a última delas, há uma semana, era um policial militar em treinamento para a UPP.
Apesar do anúncio das novas estratégias, as principais medidas ainda são promessas. Na inauguração, apenas duas bases de apoio e a sede - improvisada em contêineres - estavam abertas. A implantação das cem câmeras de monitoramento em pontos críticos da comunidade ainda está em fase de licitação.
Além das câmeras de monitoramento, sistema inédito entre as UPPs, as patrulhas serão distribuídas entre oito bases de apoio na comunidade que cobrem 25 localidades e um território de 840 mil metros quadrados em que mais de 80% das vielas são inacessíveis a veículos.
Até o momento, não há prazo definido para a implantação de todas as medidas, o que gera desconfiança entre a população. Do lado das autoridades, o clima na inauguração era de confiança no projeto de pacificação. O governador Sérgio Cabral (PMDB) destacou que os criminosos vão tentar retomar a favela, mas que a polícia vai ficar para sempre "como no Leblon ou Ipanema." "No futuro, essas crianças que estão aqui não terão em sua memória nenhum tipo de conflito da polícia com o poder paralelo. Antigamente a polícia era invasora. Agora, o bandido é que tenta invadir a Rocinha", afirmou.
O secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame, destacou que a pacificação é um processo e que o maior desafio começa a partir de agora, com a política de aproximação entre polícia e comunidade. "Ocupar é a parte mais fácil. Sedimentar é mais complicado e isso se dá com a polícia atuando, participação da comunidade e ações que tragam cidadania para esse lugar."
Apesar do anúncio das novas estratégias, as principais medidas ainda são promessas. Na inauguração, apenas duas bases de apoio e a sede - improvisada em contêineres - estavam abertas. A implantação das cem câmeras de monitoramento em pontos críticos da comunidade ainda está em fase de licitação.
Além das câmeras de monitoramento, sistema inédito entre as UPPs, as patrulhas serão distribuídas entre oito bases de apoio na comunidade que cobrem 25 localidades e um território de 840 mil metros quadrados em que mais de 80% das vielas são inacessíveis a veículos.
Até o momento, não há prazo definido para a implantação de todas as medidas, o que gera desconfiança entre a população. Do lado das autoridades, o clima na inauguração era de confiança no projeto de pacificação. O governador Sérgio Cabral (PMDB) destacou que os criminosos vão tentar retomar a favela, mas que a polícia vai ficar para sempre "como no Leblon ou Ipanema." "No futuro, essas crianças que estão aqui não terão em sua memória nenhum tipo de conflito da polícia com o poder paralelo. Antigamente a polícia era invasora. Agora, o bandido é que tenta invadir a Rocinha", afirmou.
O secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame, destacou que a pacificação é um processo e que o maior desafio começa a partir de agora, com a política de aproximação entre polícia e comunidade. "Ocupar é a parte mais fácil. Sedimentar é mais complicado e isso se dá com a polícia atuando, participação da comunidade e ações que tragam cidadania para esse lugar."