Estados tradicionalmente com os maiores níveis de desmatamento da região amazônica, o Mato Grosso e o Pará tiveram uma variação drástica em relação a julho. No Pará, passou de 93 para 227 km². No Mato Grosso, a alta foi ainda mais brusca e quadruplicou: de 50, chegou a 208 km².
“Existe um afrouxamento deste controle do desmatamento em meio a questões como as mudanças no Código Florestal. E esses Estados são áreas de maior pressão para o desmatamento, pois é onde avança o agronegócio”, explica Miguel Scarcello, presidente da ONG S.O.S. Amazônia. “Em outras regiões, como no Acre, existem políticas públicas mais desenvolvidas para diminuir a degradação”, acrescentou.