O dono do bimotor que caiu na Bahia prestará depoimento na tarde desta quinta-feira, na Delegacia de Proteção ao Turista de Ilhéus. Bruno de Sá Martins de Araújo terá de explicar aos investigadores por que a direção da aeronave foi trocada. Na autorização concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), quem deveria estar pilotando o equipamento era Amílcar Jacobina, e não Joaz Cardoso Ribeiro. Este último era habilitado apenas para operar aviões monomotores.
Buscas
Equipes do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), da Força Aérea Brasileira, da Marinha e do Corpo de Bombeiros local retomaram os procedimentos de resgate na manhã de hoje, mas ainda não há novidades.
Na quarta-feira (26), foram encontrados uma pasta de documentos de navegação aérea, partes de uma urna funerária e uma bolsa com o número da matrícula do avião. O corpo do piloto também foi localizado perto do material. O Corpo de Bombeiros foi acionado por dois pescadores que passavam pela praia e viram os destroços.
Relembre o caso
O bimotor saiu de Ilhéus, na Bahia, às 22h55 de segunda-feira (24) e chegaria na capital federal por volta de 1h25 do dia seguinte. Logo após a decolagem, os órgãos fiscalizadores perderam o contato com a aeronave. A aeronave transportava o corpo de Carita. O enterro dela estava marcado para 12h de terça-feira (25), no Cemitério Campo Esperança.