Os irmãos Pietro, de 4 anos e Nikolas, de 2 anos, fizeram várias trocas durante o evento. Para a mãe deles, Katilene dos Santos, o evento é uma forma de valorizar os brinquedos, sem levar ao consumismo. “Há muitos brinquedos com os quais eles não brincam mais, e é uma oportunidade de eles conhecerem outras crianças e não levar ao consumismo. São brinquedos supersimples, mas eles amaram trocar. Às vezes, nós nos preocupamos com o valor, mas eles não, só querem saber se estão se divertindo”.
Maria Fernanda, de 5 anos, trocou uma abelhinha por uma boneca. Os pai dela, Gustavo Linhares e Luciana Linhares, acharam a iniciativa excelente, tanto pelo incentivo da troca quanto pela oportunidade de conhecer outras crianças. “Ela é muito tímida, então a gente tenta fazer com que ela interaja com outras crianças”, disse Luciana.
Para os pais de Sofia, de 1 ano, a principal motivação para participar da feira também foi a interação com outras famílias. “Não sei se ela já está entendendo que está trocando, mas isso se torna uma coisa natural, uma interação espontânea entre as crianças”, disse o pai, Artur Mamede.
As regras da feira estimulam as crianças a negociar a troca dos brinquedos com a mínima intervenção dos pais. “É importante deixá-las se entenderem sozinhas, dando a chance de aprender a se relacionar”, informava o cartaz do evento. A troca não depende do valor comercial do brinquedo, mas sim do valor que a criança dá a ele. Além da troca de brinquedos, o evento teve ações de educação ambiental, narração de histórias, mesa de frutas e malabarismos.