Os números são do levantamento conduzido pelo Conselho Empresarial Nacional para a Prevenção ao HIV/Aids (CEN/Aids), em parceria com o Ministério da Saúde e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).
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Saúde diz que política de aids respeita direitos humanos, mas admite falhasDados da ONU mostram que número de mortes por Aids caiu 24% entre 2005 e 2011Festival internacional premia obras que promovam estilo saudável relacionado à aidsJustiça condena homem por transmitir Aids intencionalmente à namoradaMédico brasileiro é nomeado diretor do UnaidsBrasil tem entre 490 mil e 530 mil pessoas infectadas com HIV; 135 mil não sabemPara o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, a pesquisa pode servir de suporte para aumentar o interesse pelo assunto dentro das empresas. Na opinião da presidente do CEN/Aids, Neusa Burbarelli, o resultado indica um cenário positivo por mostrar que estão sendo executadas ações onde há maior número de trabalhadores.
No entanto, ela assinalou que os números também alertam para a necessidade de um trabalho mais concentrado nas empresas de pequeno e médio porte. No mesmo comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde, o representante do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, salientou que a pesquisa mostra o protagonismo do país na resposta efetiva ao HIV e à aids.
Dados sa nota, lembram que a resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT), tomada em junho de 2010, em que foi definida uma série de recomendações para que as empresas promovam ações de proteção à saúde do trabalhador. Nesse conjunto, estão princípios para orientar medidas de prevenção das DST e aids nos locais de trabalho.
Desde o aparecimento da aids, em 2005, pelo menos 28 milhões de trabalhadores podem ter morrido contaminados pelo vírus da doença, conforme estudo da OIT. A previsão é de que este número possa subir para 74 milhões em 2015.