Acusados de estupro coletivo contra duas adolescentes, de 16 e 17 anos, nove integrantes da banda de axé New Hit e um policial militar - acusado de acobertar o crime -, presos em flagrante no dia 26 de agosto, obtiveram nesta terça-feira habeas corpus da Justiça baiana.
O pedido dos advogados dos músicos e do policial foi acatado pelos desembargadores da 2ª Turma da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, que alegaram que os acusados não têm antecedentes criminais e possuem residência fixa para conceder o benefício. Segundo o advogado de oito integrantes da banda, Cleber Nunes, espera-se que eles deixem as carceragens em que estão, no interior do Estado, até a quinta-feira.
Os réus foram acusados pela promotora Marisa Jansen Melo de Oliveira, do Ministério Público Estadual, de estupro qualificado com uso de "extrema violência". Os estupros teriam ocorrido depois de uma apresentação do grupo em uma micareta no município de Ruy Barbosa, 321 quilômetros a oeste de Salvador, no dia 25 de agosto.
As adolescentes teriam pedido para tirar fotos com os músicos e foram levadas para dentro do ônibus da banda, onde alegam ter sofrido os abusos. Além da violência sexual as fãs da banda também foram agredidas pelos rapazes. O PM, lotado em Salvador e convidado pela banda para acompanhar a viagem, teria ficado do lado de fora do ônibus, impedindo a aproximação de outras pessoas. Após sair do ônibus, na madrugada do dia 26 de agosto, as adolescentes procuraram a polícia e os acusados foram presos.
De acordo com laudos elaborados pelo Departamento de Polícia Técnica, os ferimentos apresentados pelas jovens são compatíveis com a violência descrita por elas e uma das adolescentes era virgem antes da agressão. Elas estão sob proteção do Estado desde a denúncia, porque vinha recebendo constantes ameaças por telefone e pela internet.
A perícia também encontrou sêmen nas roupas das duas jovens e de alguns músicos. Segundo nota emitida pela Polícia Civil, a quantidade de material coletado é "bastante superior ao que seria possível atribuir a uma, duas ou até três pessoas". O DPT agora analisa o material genético para determinar os autores das agressões - segundo as vítimas, nenhum dos músicos usou preservativos nos atos. Dois integrantes da banda confirmam ter se relacionado com as jovens, mas com o consentimento delas. Os outros negam as acusações.
O pedido dos advogados dos músicos e do policial foi acatado pelos desembargadores da 2ª Turma da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, que alegaram que os acusados não têm antecedentes criminais e possuem residência fixa para conceder o benefício. Segundo o advogado de oito integrantes da banda, Cleber Nunes, espera-se que eles deixem as carceragens em que estão, no interior do Estado, até a quinta-feira.
Os réus foram acusados pela promotora Marisa Jansen Melo de Oliveira, do Ministério Público Estadual, de estupro qualificado com uso de "extrema violência". Os estupros teriam ocorrido depois de uma apresentação do grupo em uma micareta no município de Ruy Barbosa, 321 quilômetros a oeste de Salvador, no dia 25 de agosto.
As adolescentes teriam pedido para tirar fotos com os músicos e foram levadas para dentro do ônibus da banda, onde alegam ter sofrido os abusos. Além da violência sexual as fãs da banda também foram agredidas pelos rapazes. O PM, lotado em Salvador e convidado pela banda para acompanhar a viagem, teria ficado do lado de fora do ônibus, impedindo a aproximação de outras pessoas. Após sair do ônibus, na madrugada do dia 26 de agosto, as adolescentes procuraram a polícia e os acusados foram presos.
De acordo com laudos elaborados pelo Departamento de Polícia Técnica, os ferimentos apresentados pelas jovens são compatíveis com a violência descrita por elas e uma das adolescentes era virgem antes da agressão. Elas estão sob proteção do Estado desde a denúncia, porque vinha recebendo constantes ameaças por telefone e pela internet.
A perícia também encontrou sêmen nas roupas das duas jovens e de alguns músicos. Segundo nota emitida pela Polícia Civil, a quantidade de material coletado é "bastante superior ao que seria possível atribuir a uma, duas ou até três pessoas". O DPT agora analisa o material genético para determinar os autores das agressões - segundo as vítimas, nenhum dos músicos usou preservativos nos atos. Dois integrantes da banda confirmam ter se relacionado com as jovens, mas com o consentimento delas. Os outros negam as acusações.