Barling chegou ao local do incidente com o policial Damien Ralph que aplicou três tubos de gás de pimenta em Roberto. Chamado de “pessoa violenta” pelo relator do tribunal, Barling disse que Curti não agrediu os policiais, mas os “desrespeitou”.
O policial também afirmou que não sabia a razão da perseguição ao jovem quando decidiu ajudar seus colegas. Curti era suspeito de ter roubado um pacote de bolachas de uma loja de conveniência.
Barling alegou desconhecer o manual de instruções da Taser, que sugere não usar a arma de choque em contato direto com a pele por mais de 5 segundos.
“Agora ninguém mais tem dúvida de que Curti foi torturado”, disse Domingos Laudisio Curti, tio do jovem morto, que acompanha a investigação na Austrália.
O cônsul brasileiro em Sydney, André Costa, disse ao Estado que o incidente com o estudante brasileiro “foi um crime de execução”.