Os dias têm sido quentes na área da Operação Ágata 6. a fronteira do Brasil com a Bolívia e o Peru, uma linha sinuosa de 4.216 quilômetros onde os termômetros passam sempre dos 30 graus - e, por onde escoam, segundo os setores de inteligência da Polícia Federal, 65% das drogas, armas, munições e produtos contrabandeados que circulam no País. A Ágata-6 envolve 7.500 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. Na definição do Ministério da Defesa, o objetivo é "combater ilícitos". Na prática, significa que as 26 aeronaves - entre as quais caças-bombardeiros AMX e os grandes jatos de vigilância eletrônica R-99 -, uma frota de dezenas de veículos de transporte de tropas e a flotilha de oito embarcações especializadas, estão empenhadas em ações reais há 11 dias, com bons resultados. Só durante a primeira semana de atividades foram apreendidos 1,1 tonelada de droga pura, 14 veículos pesados e 221 barcos. Oito pessoas foram detidas.
No ar, voa um poderoso olho digital empregado pela FAB - o Veículo Aéreo Não Tripulado, o Vant, pilotado a partir de um ponto remoto, em terra, com uma plataforma de coleta de dados, informações e imagens. Pode permanecer de 16 horas a 20 horas na altitude de 5,5 mil metros e a velocidades de cruzeiro na faixa dos 130 km/hora, com carga útil de 150 kg.
No ar, voa um poderoso olho digital empregado pela FAB - o Veículo Aéreo Não Tripulado, o Vant, pilotado a partir de um ponto remoto, em terra, com uma plataforma de coleta de dados, informações e imagens. Pode permanecer de 16 horas a 20 horas na altitude de 5,5 mil metros e a velocidades de cruzeiro na faixa dos 130 km/hora, com carga útil de 150 kg.