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'Toda ajuda é bem vinda', diz governador de SP sobre ações de combate ao crimePolícia vai investigar onda de ataques e assassinatos em São PauloSobe para 88 o número de policiais mortos em São PauloPM encontra lista de policiais marcados para morrer em São PauloEstado dobra indenização por PM mortoGovernos federal e paulista unem forças e anunciam agência integrada de combate ao crimeA questão é aliar inteligência, levar as forças federais e buscar as Forças Armadas em uma ocupação de Paraisópolis", disse Regina. Já o secretário de segurança pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, considerou a proposta "oportunismo barato" e "provocação".
Segundo Pinto, o Palácio do Planalto quer superdimensionar o cenário de São Paulo para "desconstruir a segurança pública" do Estado. Nos últimos dias, os casos de homicídio em São Paulo se tornaram alvo de controvérsia entre Cardozo e o secretário. "Aqui a polícia entra em qualquer lugar. Aqui não precisa de unidade pacificadora. Aqui não há necessidade de Exército, Marinha e Aeronáutica para garantir eleição, porque a polícia é autossuficiente", disse Pinto. Autoridades paulistas também atribuem a escalada da violência a uma falta de fiscalização nas fronteiras.
Cardozo, por sua vez, disse já ter oferecido ajuda ao governo estadual. Em nota, o Ministério da Justiça alegou que em "diversas oportunidades o governo federal ofereceu apoio ao governo do Estado de São Paulo" e classifica como "inaceitável" e "inverídica" a "afirmação de que a elevação da violência em São Paulo deriva do descontrole nas fronteiras". Cardozo reiterou a oferta de vagas nos presídios federais de segurança máxima para isolar os líderes do PCC. De acordo com a ministra Helena Chagas, "a presidente Dilma Rousseff não participa dessa troca de versões".