Os 13 cemitérios públicos do Rio de Janeiro esperam 2,3 milhões de visitantes desta sexta-feira, Dia de Finados. Só no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio, 1,5 milhão de pessoas são esperadas. De acordo com a Santa Casa da Misericórdia, que administra os cemitérios, os portões serão abertos às 6h e só serão fechados quando sair o último visitante.Como parte da programação do Dia de Finados, às 10h, será celebrada uma missa no Cemitério do Carmo, também na Zona Portuária. Às 16h, será a vez de o Cemitério de Santa Cruz, na zona oeste, receber o arcebispo emérito do Rio, dom Orani João Tempesta, para uma missa em homenagem aos indigentes e mortos por atos violentos. De acordo com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, em todos os cemitérios da cidade serão celebradas missas de hora em hora.

O município do Rio de Janeiro tem hoje 13 cemitérios públicos, administrados pela Santa Casa de Misericórdia sob regime de concessão, e oito particulares, além de um crematório, que funciona no Cemitério do Caju. Apesar de o Decreto “E” 3.707, de 1970, que regulamenta o funcionamento dos cemitérios no estado determinar que todos devem ter forno crematório, há apenas um crematório público disponível no município do Rio de Janeiro. O serviço custa R$ 1.021,05.

De acordo com a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva), os cemitérios públicos passam por fiscalização periódica, feita pela equipe de Controle de Cemitérios e Serviços Funerários. As concessionárias são responsáveis pela administração e manutenção do cemitério, incluindo os acessos internos, gavetas e catacumbas de aluguel.

Os valores cobrados pelos serviços funerários, tanto nos cemitérios públicos quanto nos particulares, são tabelados pela prefeitura. A Seconserva explica que, como há uma rotatividade diária de exumações, os cemitérios da cidade não correm o risco de esgotar sua capacidade. De acordo com a secretaria, a prefeitura prepara uma licitação para modernizar os cemitérios públicos, ainda sem previsão de data.