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Guarulhos tem noite violenta com 6 feridos e 3 mortosLíder do PCC define onde ladrão pode roubarCorregedoria investiga venda de lista ao PCCAlckmin diz que violência em SP "está sob controle"Documentos do Coaf indicam ainda a centralização de depósitos em contas bancárias de São Paulo, com maior incidência na capital e em cidades do interior com grandes penitenciárias. E revelam a falta de capacidade econômico-financeira dos envolvidos para o volume de recursos movimentados.
A criação da agência faz parte do plano integrado anunciado pelo governador Geraldo Alckmin e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Exterior
O PCC já atua além das fronteiras do Brasil. Relatório do Sistema Brasileiro de Inteligência (SisBin) mostra que o grupo tem alianças desde 2008 com traficantes de Paraguai e Bolívia e hoje domina o comércio de cocaína e maconha para boa parte do mercado brasileiro.
Organizado como empresa, designa gerentes para trabalhar nos dois países com os grupos locais e eliminar intermediários. Hoje o grupo domina a chamada “rota caipira”, por onde passam drogas vindas dos dois países para abastecer o Brasil.
A conexão internacional garante ao PCC não apenas o suprimento de drogas - apesar de outros meios, hoje o tráfico representa mais de 80% da arrecadação do grupo -, mas também o domínio da chamada “rota caipira”, que entra pela fronteira via Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para alimentar interior paulista e capital, eventualmente chegando ao Rio. Além da associação com traficantes locais, o PCC tem instalado nesses países alguns de seus próprios homens.
De acordo com o SisBin, apesar de boa parte da droga que abastece o continente europeu passar pelo Brasil, o PCC atuaria ainda apenas no abastecimento do mercado interno, o que não é pouco. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) calculam em 900 mil os usuários brasileiros de cocaína. Entre 60% e 80% da droga produzida na Bolívia serviria para abastecer o mercado interno.