Florianópolis viveu 12 horas de terror entre a noite de segunda-feira e a madrugada desta terça-feira (13), à semelhança da série de atentados cometidos em São Paulo. "O que existe é uma imitação, uma cópia. No domingo passou no Fantástico uma matéria sobre esses ataques em São Paulo, criminosos assistem e fazem igual", afirmou à imprensa catarinense o secretário de Segurança Pública, César Grubba.
Bandidos atearam fogo em dois ônibus no norte da cidade, em uma viatura da Polícia Militar e no carro particular de um policial civil. À 1h desta terça, uma base da PM em Palhoça, cidade vizinha à capital catarinense, foi alvejada. A polícia reforçou o efetivo nas ruas e passou a escoltar ônibus em áreas consideradas de risco. No entanto, nenhum suspeito pelos ataques foi identificado.
Imagens feitas por presos na semana passada dentro do presídio mostram a entrada na cela de agentes prisionais. Os agentes, liderados por Alves, usaram a força para conter os presos. A cúpula da segurança minimiza o caso. "O que nos foi mostrado até aqui representa uma ação legítima. Houve uso progressivo da força para evitar rebelião", justificou Leandro Antônio Soares Lima, diretor do Departamento de Administração Prisional. A polícia teria interceptado mensagens de celular entre integrantes de uma facção criminosa ordenando os ataques. Em Blumenau, o presídio regional também foi alvejado por tiros nesta terça. Os acusados foram presos e, segundo a polícia, não há ligação com casos de Florianópolis.