A chuva deu uma trégua nesta madrugada na região serrana fluminense, mas a previsão do tempo para hoje (14) e para os próximos dias preocupa a Defesa Civil do estado do Rio e, principalmente, os municípios atingidos pelas fortes chuvas de ontem (13). Até o momento, uma pessoa está desaparecida na cidade de Trajano de Moraes.
Santa Maria Madalena foi o município mais afetado da região, com mais de 150 pontos de deslizamentos. Dos 10,4 mil habitantes, 250 estão desalojados e quatro desabrigados. Segundo o secretário da Defesa Civil da cidade, Ismael Vinícius Lima Domingues, nas últimas 24 horas choveu 202 milímetros, o maior índice pluviométrico das últimas décadas.
Em Friburgo, a prefeitura suspendeu o alerta máximo crítico, mas continua em alerta devido à previsão de mais chuva para hoje. Cinco famílias estão desalojadas e a Defesa Civil está monitorando os bairros mais afetados pelos deslizamentos e com áreas de risco.
Em Teresópolis, de acordo com o secretário Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil, coronel Roberto Silva, não houve registro de ocorrências. Uma casa desabou, mas já estava interditada e ninguém ficou ferido. Das 20 sirenes instaladas em dez bairros da cidade, cinco foram acionadas. “Durante todo o dia de hoje a Defesa Civil fará vistorias em alguns bairros em zona de risco”, disse o coronel. Segundo ele, chove fraco nesta manhã e o órgão permanecerá em estado de atenção, monitorando a previsão do tempo.
Em Petrópolis, cidade mais populosa da região, com mais de 300 mil habitantes, não houve ocorrências ou registro de desabrigados ou desalojados. Ainda assim, o município está em estado de alerta por causa das demais cidades afetadas pela chuva. Segundo a assessoria da prefeitura, o Comitê de Ações Emergenciais está reunido para discutir ações de prevenção em casos de chuva forte na região.
No município do São José do Vale do Rio Preto também não houve incidentes ou deslizamentos. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Roberto Alves Vieira, o Rio Paraíba do Sul, subiu em alguns trechos cerca de 2 metros - abaixo, portanto, dos 5 metros necessários para acionar o estágio de alerta. A Defesa Civil, entretanto, monitora a ocorrência de chuvas.