Depois de duas noites seguidas de um queda brusca no número de homicídios na Região Metropolitana de São Paulo, a capital paulista e os demais municípios, juntos, tiveram um saldo de pelo menos sete pessoas mortas e 14 feridas a tiros num intervalo de sete horas e meia, entre as 21 horas de quarta-feira e as 4h30 desta quinta-feira. Entre os baleados, há dois policiais militares e um policial civil; dois deles foram vítimas de ataque, o outro ficou ferido ao reagir a um assalto. Os caso foram registrados quase que no mesmo horário, por volta das 23 horas.
A tentativa de roubo ocorreu em uma esfiharia, na Rua Etelvina, na Penha, zona leste de São Paulo. O soldado Marcelo Gregório, de 26 anos, estava no local, à paisana, aguardando um pedido, quando dois ou três homens anunciaram o assalto. Lotado na 3ª Companhia do 51º Batalhão, o soldado reagiu e foi baleado nas costas. A vítima foi levada para o pronto-socorro do Tatuapé, mas a bala, que está alojada próximo à coluna, não foi retirada. Gregório corre o risco de ficar paraplégico, segundo a polícia. Outro cliente da lanchonete também foi baleado, em um dos braços e foi atendido no pronto-socorro de Ermelino Matarazzo.
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Baleado no peito e em uma das mãos,o investigador foi levado para o pronto-socorro Serraria, em Diadema, onde permanece internado, mas fora de perigo. Pouco depois, um desconhecido, ferido a tiros, procurou socorro no Hospital do Jabaquara, onde acabou morrendo. Ainda não se sabe se é o mesmo que atacou o policial civil, uma vez que os suspeitos usavam capacetes, o que dificulta o reconhecimento.
Também na zona sul, por volta das 3 horas da madrugada, um soldado, de prenome Henrique, da 3ª Companhia do 22º Batalhão foi vítima de um ataque. Ele estava à paisana e seguia em seu veículo pela Avenida Cupecê, na Cidade Ademar.