Treze pessoas foram assassinadas em ataques na capital e na Grande São Paulo em oito horas, entre a noite de domingo e a madrugada de ontem. Os crimes ocorreram no Centro e nas zonas Sul e Leste da capital, além de Taboão da Serra, na região metropolitana, onde houve uma chacina. A Polícia Rodoviária Federal começou ontem a realizar blitzes móveis nas rodovias federais de São Paulo. O objetivo é atuar nas fronteiras para combater a entrada de drogas e armas no estado. A ação é a primeira medida prática da cooperação entre governo estadual e federal para o combate à onda de violência, anunciada na semana passada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).
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Governo faz bloqueios em rodovias de São Paulo para combater onda de violênciaBloqueio contra droga em estrada de SP fica na promessaAlém dos policiais lotados em São Paulo, foram convocadas cerca de 30 equipes de outros estados para a operação, batizada de Divisas. Ontem, eles tiveram reunião com a diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza. A PRF diz que vai trabalhar de forma integrada com as polícias do estado e com órgãos como a Receita, e que a operação não tem prazo para terminar.
CHACINA Em Taboão da Serra, seis amigos – alguns deles menores de idade – faziam um lanche na Rua 14 de Novembro, no Jardim Comunitário, no limite com Embu das Artes, quando foram baleados por volta da 0h30. Três morreram. Outros três ficaram feridos e foram levados ao Pronto-Socorro Antena. Os jovens sobreviventes contaram à polícia que um homem chegou e ficou olhando para eles. Logo em seguida, outros três homens se aproximaram e deram os tiros.
Um ônibus foi incendiado na tarde de ontem na Rua Paulo Augusto de Andrade, em Taboão da Serra. O veículo foi queimado por 11 pessoas próximo ao local onde houve a chacina. Ninguém ficou ferido. As chamas foram controladas, mas o ônibus ficou destruído..