Em 2011, as mulheres destinavam, em média, 27,7 horas semanais a afazeres domésticos, mais do que o dobro do tempo dedicado pelos homens (11,2 horas). Na população ocupada, de 16 anos ou mais de idade, as jornadas se reduzem a 22,3 horas e 10,2 horas, para mulheres e homens, respectivamente.
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Em uma década, índice de pessoas com carteira assinada aumenta de 45,3% para 56%Mulheres que estão no mercado formal têm mais tempo de estudo do que homensTaxa de homicídios entre negros cresce 5,6% em oito anos, enquanto a de brancos cai 24,8%Rendimento do trabalhador brasileiro cresce 16% na última décadaPopulação brasileira envelhece e chega a 23,5 milhões em 2011Idosos e jovens predominam no mercado de trabalho informal“Com efeito, pode-se afirmar que, apesar da participação conjunta de homens e mulheres no mercado de trabalho, não há uma divisão equânime das tarefas domésticas, cabendo às mulheres a responsabilidade pela maior parte desse tipo de trabalho”, constata o estudo.
A pesquisa mostra ainda que o trabalho doméstico informal vem caindo gradativamente, mas ainda é uma realidade para 6 milhões de mulheres. Em 2006, essas trabalhadoras somavam 6,2 milhões. Segundo o IBGE, essa redução do número de trabalhadoras domésticas “é resultado de vários fatores, como o aumento da escolaridade das mulheres e da oferta de postos de trabalho no setor de serviços”..