A expansão do atendimento em saúde é o principal responsável pelo aumento da expectativa de vida do brasileiro – que subiu para 74,08 anos – e o maior desafio na queda da mortalidade infantil. A avaliação foi feita por especialistas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgaram hoje (29) indicadores sociais atualizados com base no Censo.
Segundo o levantamento, a queda da mortalidade infantil (crianças de até um ano) foi o fator que mais contribuiu para o aumento da expectativa de vida. A taxa caiu de 30,1 óbitos para cada mil nascidos vivos, para 16,1 mortos por mil, entre 2000 e 2011. No mesmo período, a mortalidade na infância (até cinco anos) também diminuiu, passando de 36,6 óbitos por mil, para 18,7.
A pesquisa comprova também que em 2010, quando a mortalidade na infância foi de 19,4 óbitos por mil nascido vivos, o Brasil bateu a meta de reduzir o percentual em dois terços, atingindo assim um dos Objetivos do Milênio estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A meta foi alcançada cinco anos antes do prazo (2015), resultando em queda de 49% da taxa, entre 2000 e 2010.
Os pesquisadores do IBGE concordam que a melhora dos indicadores está ligada à ampliação dos serviços de saneamento nos domicílios – como tratamento de água e esgoto, que previne doenças como diarreia; além da ampliação da cobertura em saúde. Daqui para frente, no entanto, como o brasileiro vive cada vez menos em condições inadequadas, o atendimento em saúde será o diferencial.
“Todas as quedas que vão acontecer terão a ver com acompanhamento de saúde, assistência pré-natal – com a saúde pública em geral”, disse o coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, Luiz Antônio Pinto de Oliveira. "As diferenças nos domicílios, embora existam, não têm mais aquele impacto que tinham, quando a mortalidade era muito alta”, reforçou.
O IBGE também mostra que na última década, em termos de gênero, os homens ganharam mais tempo de vida. Na última década, eles passaram a viver 3,8 anos a mais, contra 3,4 anos a mais, no caso das mulheres. A expectativa de vida deles é de 70,6 anos e 77,7 anos para as mulheres. Em números, segundo o IBGE não é que eles vivam mais, mas que morrem menos. “A mortalidade masculina sempre foi maior, esse aumento da taxa se deve à redução da mortalidade de adultos jovens por causas violentas”, explicou o gerente da pesquisa.
Em geral, a esperança de vida ao nascer no país aumentou 3 meses e 21 dias em 2011, na comparação com 2010 e 3 anos e 7 meses, na comparação com 2000. Em 2013, o IBGE deve divulgar as taxas por cor/raça da população.
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Segundo o levantamento, a queda da mortalidade infantil (crianças de até um ano) foi o fator que mais contribuiu para o aumento da expectativa de vida. A taxa caiu de 30,1 óbitos para cada mil nascidos vivos, para 16,1 mortos por mil, entre 2000 e 2011. No mesmo período, a mortalidade na infância (até cinco anos) também diminuiu, passando de 36,6 óbitos por mil, para 18,7.
A pesquisa comprova também que em 2010, quando a mortalidade na infância foi de 19,4 óbitos por mil nascido vivos, o Brasil bateu a meta de reduzir o percentual em dois terços, atingindo assim um dos Objetivos do Milênio estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A meta foi alcançada cinco anos antes do prazo (2015), resultando em queda de 49% da taxa, entre 2000 e 2010.
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O IBGE também mostra que na última década, em termos de gênero, os homens ganharam mais tempo de vida. Na última década, eles passaram a viver 3,8 anos a mais, contra 3,4 anos a mais, no caso das mulheres.
Em geral, a esperança de vida ao nascer no país aumentou 3 meses e 21 dias em 2011, na comparação com 2010 e 3 anos e 7 meses, na comparação com 2000. Em 2013, o IBGE deve divulgar as taxas por cor/raça da população.