Após as denúncias de que técnicos de enfermagem estariam fazendo o papel de médico auxiliar durante as cirurgias em hospitais particulares do Distrito Federal, a direção do Hospital Anchieta, em Taguatinga Norte, demitiu 21 técnicos que trabalhavam no local.
As demissões ocorreram nesta quinta-feira, por justa causa. Os funcionários trabalhavam no centro cirúrgico da instituição.
Segundo o hospital, a medida teria sido motivada por uma suposta greve dos profissionais e abandono de trabalho. No entanto, os trabalhadores garantem que a demissão é uma retaliação por conta da divulgação das práticas ilegais de medicina no hospital.
A denúncia veio à tona em uma reportagem publicada pelo Correio. Há prontuários, relatórios e vídeos que comprovam o recorrente uso de mão de obra despreparada em pelo menos cinco hospitais particulares do Distrito Federal.
Ontem, o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Iran Augusto Cardoso, havia dito que punir aqueles que adotam esse tipo de expediente é necessário para evitar mortes nos centros cirúrgicos.
A norma
A Resolução nº 280 de 2003 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em seu artigo primeiro, proíbe qualquer profissional de enfermagem de exercer a função de auxiliar de cirurgia. Tal atividade deve ser desempenhada exclusivamente por outro médico. Já a resolução nº 1.493, do Conselho Federal de Medicina (CFM), determina que a unidade de saúde tome as providências para que todo paciente hospitalizado tenha seu médico assistente responsável, desde a internação até a alta.
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As demissões ocorreram nesta quinta-feira, por justa causa. Os funcionários trabalhavam no centro cirúrgico da instituição.
Segundo o hospital, a medida teria sido motivada por uma suposta greve dos profissionais e abandono de trabalho. No entanto, os trabalhadores garantem que a demissão é uma retaliação por conta da divulgação das práticas ilegais de medicina no hospital.
A denúncia veio à tona em uma reportagem publicada pelo Correio. Há prontuários, relatórios e vídeos que comprovam o recorrente uso de mão de obra despreparada em pelo menos cinco hospitais particulares do Distrito Federal.
Ontem, o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Iran Augusto Cardoso, havia dito que punir aqueles que adotam esse tipo de expediente é necessário para evitar mortes nos centros cirúrgicos.
A norma
A Resolução nº 280 de 2003 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em seu artigo primeiro, proíbe qualquer profissional de enfermagem de exercer a função de auxiliar de cirurgia. Tal atividade deve ser desempenhada exclusivamente por outro médico. Já a resolução nº 1.493, do Conselho Federal de Medicina (CFM), determina que a unidade de saúde tome as providências para que todo paciente hospitalizado tenha seu médico assistente responsável, desde a internação até a alta.