O prefeito eleito de Camaragibe (PE), Jorge Alexandre, solicitou ao procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon, providências imediatas no sentido de impedir que o atual prefeito do município, João Lemos, cumpra a promessa de inaugurar no próximo domingo (30), apenas dois dias antes de deixar o cargo, o Hospital Geral do município, que se encontrava fechado e em reformas.
No ofício, Jorge Alexandre cita relatório realizado pela Apevisa dia 18 deste mês, a pedido da 1ª Promotoria de Justiça de Camaragibe, onde foi constatado que o hospital não tem condições de entrar em funcionamento sem que seja postas em risco as vidas dos pacientes que vierem a ser atendidos.
Diz o prefeito eleito que "de acordo com o citado relatório, o Hospital não tem condições de funcionamento sem que sejam sanadas todas as irregularidades apontadas".
O relatório, que está assinado pelos fiscais sanitários Roberta Cristina Braga e Eduardo Beltrão, aponta entre outras as seguintes irregularidades: que a lavaranderia não tem condições de funcionamento, que a sala de reanimação está em tamanho inadequado e em desacordo com as normas da Anvisa, que não há sistema de combate a incêndio, não há gerador, a tubulação de gás (oxigênio) só está instalada em um ponto quando deveria estar accessível em todos os locais necessários, que há infiltração no bloco cirúrgico e que a sala de raio-x não tem condições de ser ativada por falta de manutenção dos equipamentos.