O meteorologista da Climatempo Alexandre Nascimento explica que o principal problema é que as pancadas mais fortes de chuva têm ocorrido em pontos pequenos. É o caso, por exemplo, da Baixada Fluminense, região castigada pelas tempestades e alagamentos. “Se você verificar uns 30 a 40 quilômetros dali, não tem chovido na mesma proporção”, diz ele. “É mais ou menos isso que esperamos para o mês de janeiro. As chuvas intensas serão mais irregulares.”
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Após fortes chuvas, quase 5 mil pessoas abandonam suas casas no Rio de JaneiroPrefeitura de Angra espera chuva forte para a região da Ilha GrandeAngra dos Reis: volume de chuva em três dias ultrapassa o registrado em janeiro de 2012Níveis dos reservatórios das usinas continuam subindo, mostra relatório do ONSChuva eleva nível de água de reservatórios, diz ministroNível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste aumentaMais de duas mil pessoas estão desalojados devido às chuvas no RioPrefeita de Angra pedirá aceleração das obras na cidadeChuva no Rio provoca segunda morteDefesa Civil do Rio alerta para risco de deslizamentosIsso significa que teria de chover no Triângulo Mineiro, Sul de Minas, interior de São Paulo e algumas áreas de Goiás. São nesses locais que estão localizados os maiores reservatórios do País, nos rios Grande e Parnaíba.
A Hidrelétrica de Furnas, que tem uma das maiores represas do País, está com 12,58% de armazenamento de água. Já Itumbiara, outra importante usina da região, está com 9,77%.
Desde outubro, todas as térmicas estão em operação. Algumas, no entanto, não conseguem gerar o programado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No Nordeste, as térmicas produziram 500 megawatts (MW) médios menos do que o previsto no dia 2. No Sudeste/Centro-Oeste, foram 200 MW médios. Para complementar a geração, as duas regiões receberam ajuda. O Nordeste teve 1.101 MW do Norte e o Sudeste/Centro-Oeste, 2.417 MW do Sul.