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“Estruturamos um serviço para identificar sinais e sintomas que, às vezes, são leves, que não são valorizados em uma rotina, mas que agora tem que ser valorizados porque podem indicar sinais e sintomas de doenças mais graves”, explicou Chieppe. A leptospirose, por exemplo, que causa febre e dor no corpo, pode evoluir para uma insuficiência renal.
Outra preocupação é com a qualidade da água. Amostras colhidas em sete abrigos em Xerém foram consideradas inadequadas pela vigilância e o município pede doações. A recomendação é que a população só beba água mineral e faça desinfecção nas caixas d'água com hipoclorito de sódio. A substância deve ser aplicada na proporção de duas gotas para 1 litro de água.
Para evitar contato com a água das enchentes e contrair doenças, a orientação é usar luvas, botas de borracha ou sacos plásticos durante a limpeza das casas, segundo o infectologista Edimilson Migowski, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).