Na última semana, um garoto de dez anos, também usuário de drogas, morreu atropleado na mesma avenida após atravessar as pistas para fugir de uma ação anticrack da Secretaria Municipal de Assistência Social. Em novembro, outro usuário de crack morreu atropelado em circunstâncias similares.
O local, às margens de uma das principais vias expressas do Rio, se tornou ponto de usuários de drogas desde outubro. Na ocasião, a Polícia Militar ocupou as favelas de Jacarezinho e Manguinhos, próximas ao local, onde os usuários se concentravam. Desde então a avenida Brasil se tornou o ponto principal de consumo da droga e as ações de recolhimento compulsório de usuários são recorrentes.
Adultos flagrados consumindo crack durante as ações são recolhidos e levados para abrigos municipais pelos agentes municipais. Por isso, ao perceber a aproximação dos assistentes sociais, os usuários fogem se arriscando em travessias entre os automóveis. As cenas se repetem desde novembro, quando as ações no local se intensificaram.