(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Preso homem suspeito de vender anabolizantes e produtos de controle especial sem receita


postado em 15/01/2013 15:40 / atualizado em 15/01/2013 15:19

O proprietário de uma farmácia foi preso no Distrito Federal, em Brasília, após denúncia de que ele comercializava produtos de controle especial sem receita.  A prisão foi realizada, nesta terça-feira, pela equipe da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes.

A polícia ainda apreendeu 900 comprimidos de remédio de tarja preta, como Lexotan, Diazepam, Frontal, entre outros. Além de ampolas dos anabilizantes Deca Durabolin e Nandrolone. O homem será investigado pelos crimes que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas. A operação foi feita em conjunto com a Vigilância Sanitária e a Anvisa.

A empresária R.N.L. toma as cápsulas há um ano e perdeu 14kg com o uso(foto: Marcelo Ferreira/CB)
A empresária R.N.L. toma as cápsulas há um ano e perdeu 14kg com o uso (foto: Marcelo Ferreira/CB)
Produtos suspensos

Após as denúncias de vendas ilegais de suplementos proibido pela Anvisa, o Ministério Público Federal fez nesta semana força-tarefa contra a venda dos produtos.

Proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado, o suplemento alimentar OxyElite Pro deveria ter sido tirado das prateleiras das lojas especializadas de todo Brasil desde julho.

No entanto, no Distrito Federal, o produto ainda é comercializado. Segundo especialistas, a substância dimetilamilamina (DMAA) presente no produto pode desencadear diversos problemas de saúde, inclusive levar o indivíduo à morte. Na Austrália e na Nova Zelândia, a venda do suplemento também é ilegal. Assim como o OxyElite, os produtos Jack3D e Lipo-6 Black contêm a mesma substância e estão igualmente vetados no país.

Na última quinta-feira, a reportagem entrou em contato, via telefone, com 20 estabelecimentos especializados na comercialização de suplementos alimentares no Distrito Federal. A missão era verificar se o OxyElite Pro, conhecido como “potente emagrecedor”, era vendido nesses locais.

Em seis lojas, o produto foi encontrado com facilidade, ao custo de até R$ 200 um frasco com 90 cápsulas. Em outras duas, embora o produto não fosse oferecido no local, vendedores disseram encomendá-lo por outras fontes. Nas demais empresas, o discurso apresentado foi similar. Atendentes informavam sobre a ausência de registro sanitário do suplemento.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)