Em outubro passado, a polícia ocupou o conjunto de comunidades. “Primeiro, as tropas especiais ocupam, fazem o processo de estabilização e depois entra a tropa da UPP, assumindo a responsabilidade do policiamento, buscando proximidade com a comunidade para trazer as melhorias que os moradores querem”, explicou capitão Marcelo Martins, responsável pelo policiamento na comunidade de Manguinhos.
Com a UPP, os moradores pedem que serviços básicos cheguem à comunidade. "Estava na hora de ter umas melhorias, não só em termo de policiamento e de segurança, mas em tudo, limpeza, rede de energia elétrica”, disse o gráfico José, de 46 anos.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, participou da cerimônia, no Campo do Abóbora, e adiantou que as próximas ocupações serão nas comunidades do Arará e Rato Molhado, também na zona norte. “Vi esta área se degradar sem o investimento do dinheiro público. Sem segurança pública, qualquer tipo de serviço fica prejudicado. A UPP está permitindo que os moradores de comunidades pacificadas recebam sua família sem medo.”