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Mais duas favelas são ocupadas pela polícia no Rio de JaneiroTiroteio na zona norte do Rio deixa 4 pessoas baleadasJuiz manda recolher livros eróticos no Rio de JaneiroMédico que faltou era substituído informalmente no RioA ação teve a participação de 40 homens, entre fiscais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e policiais do Comando de Policiamento Ambiental (CPAm). Ao percorrem o entorno da estação ecológica, as equipes encontraram dezenas de fornos de carvão clandestinos, que foram destruídos com o auxílio de uma retroescavadeira.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, disse que as operações de combate aos crimes ambientais vão continuar na região. “Estamos empenhados em combater os degradadores do meio ambiente. Não vamos permitir que a Estação Ecológica de Guaxindiba continue a ser carbonizada por fornos ilegais”, garantiu.
Segundo o coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, nesse tipo de atividade existe uma série de irregularidades, como poluição causada pela queima da madeira; trabalho semelhante à escravidão, inclusive com a presença de menores; corte ilegal de madeira; e ausência de licença ambiental para o exercício do negócio.
“Quem for flagrado produzindo carvão em desacordo com as determinações legais responderá por crime ambiental, com pena de reclusão de um a dois anos e multa de R$ 500 por metro”, informou.
A Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba é o maior e último remanescente de Mata Atlântica do norte do estado do Rio, sendo a cobertura vegetal mais expressiva e importante da região. Antigamente, a região era conhecida como Mata do Carvão, devido à grande quantidade de fornos de carvão que existiam nas redondezas.
Atualmente, a produção de carvão é autorizada somente com licença do Inea. Os critérios para licenciamento são rigorosos, não se permitindo qualquer atividade do gênero próximo a áreas de proteção ambiental.