“A tampinha de metal é a única que não tem reciclagem, em comparação com as de plástico, entre outras. Então resolvi criar as ecotampas, que as transforma em broches e imãs personalizados. Há dois anos que faço esse trabalho. A meta nesse período é reciclar 50 mil tampinhas e expandir o projeto para toda as praias”, disse o fundador da ONG.
De acordo com Gomes, o trabalho com a reciclagem de tampas permitiu que, no ano de passado, a prefeitura do Rio encomendasse 4 mil broches para as Olimpíadas de 2016, apresentado em Londres, e outros 4 mil para a Rio%2b20. Segundo ele, a ONG recolherá nos postos as tampinhas e depois transformará em broches e em imãs de geladeira com temas diversos da paisagem do Rio de Janeiro. Os souvenirs serão vendidos nas barracas credenciadas pela concessionária Orla Rio, pelo valor de R$ 4.
A ONG também vai oferecer cursos gratuitos de artesanato com tampinha para moradores da comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. O encontro, no próximo dia 26, está marcado para Ipanema, próximo ao Coqueirão, às 16h. O evento terá ações ambientais, oficinas, ação de entretenimento e corridas de tampinhas em formato de uma pista de Fórmula 1.
Em soma a estas ações no Rio, o movimento Rio Eu Amo, Eu Cuido reuniu no último fim de semana cerca de 200 pessoas para a remoção das pichações na pedra do Pontal do Recreio e no Costão da Praia da Macumba, ambas na zona oeste. Para a integrante do movimento, Ana Lycia Gayoso, o balanço de cuidado com a cidade é positivo e o projeto vem promovendo ações em todas as camadas.
“Os mutirões não tem a proposta de substituir o trabalho da Comlurb , mas de conscientizar que guimbas de cigarro tem um destino certo e todo lixo deve ser descartado de forma adequada. Com esta finalidade, distribuímos kits com bituqueiras descartáveis. As próximas ações serão durante o Carnaval, com distribuição de bituqueiras e ações para a conscientizar a população de não fazer xixi nas ruas”, afirmou.