O delegado Sandro Meinerz, um dos responsáveis pela investigação do incêndio ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que vitimou 233 pessoas, afirmou há pouco que os integrantes da banda que tocava no local e cujo uso de fogos de artifício indoor podem ter dado origem ao incêndio podem ser indiciados por homicídio culposo - quando não há intenção de matar.
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Administrador da Boate Kiss divulga nota oficial sobre a tragédiaBoate Kiss estava com alvará vencido, afirma delegadoTragédia em Santa Maria cancela festa dos 500 dias para a CopaMineiro escapa de incêndio em boate no Rio Grande do SulAdvogados divulgam nota em nome de donos da Boate KissSanta Maria faz ato ecumênico em homenagem às vítimasSegundo Meinerz a faísca do sinalizador utilizado no palco pela banda foi puxada pelo exaustor da boate e isso causou o incêndio por cima da espuma, o que pode ter gerado fumaça tóxica. O delegado não informou se os integrantes da banda já foram ouvidos pela Polícia.
Meinerz disse ainda que nenhum dos três proprietários da boate Kiss foram ouvidos, mas que já foi feito contato com um deles pelo telefone. "Foi feito contato com um deles. São três proprietários, mas queremos saber se há uma coincidência do que consta documentalmente com o que efetivamente acontece. A gente sabe que nesse meio há proprietários que usam nomes de terceiros (no negócio)", comentou o delegado, que ressaltou que os donos não devem ser indiciados em homicídio doloso - quando há intenção de matar -, mas sim por homicídio culposo.