Segundo o documento, a situação da empresa é regular e a boate tinha todos os equipamentos “previsíveis e necessários” para combater incêndios, conforme normas do Corpo de Bombeiros. A boate ainda informa que os equipamentos atendem “às necessidades da casa e de seus frequentadores”.
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Governo divulga lista com 231 nomes de mortos na tragédia em Santa MariaSanta Maria faz ato ecumênico em homenagem às vítimasTragédia em Santa Maria causa indignação na ArgentinaUm dos donos da boate Kiss não foi localizadoBanda poderá responder por homicídio culposoSócio de boate se entrega à polícia no Rio Grande do SulIndenizações para famílias das vítimas da Boate Kiss podem demorar mais de uma décadaRevolta e comoção marcam enterros de vítimas da tragédia em Santa MariaTestemunhas relatam momentos de terror na boate em Santa MariaSucessão de falhas levaram a tragédia em Boate em Santa MariaEstudante mineiro escapa de tragédia na boate em Santa Maria Mineiro escapa de incêndio em boate no Rio Grande do SulA nota ainda informa que a empresa já se colocou à disposição para fornecer documentos necessários para a apuração dos fatos e que todas as informações serão esclarecidas.
Em conversa com a Agência Brasil, o advogado Eduardo Kümmel informou que a nota divulgada mais cedo em página atribuída à Boate Kiss no Facebook não foi redigida pelos donos da empresa. O documento, assinado por um administrador chamado Armando Neto, afirmava que o quadro de funcionários tem a “mais alta qualificação técnica” e estava “devidamente treinado e preparado para qualquer situação de contingência”.
Ao tomar conhecimento da nota mais cedo, a Agência Brasil entrou em contato com os telefones divulgados no comunicado na internet. Um dos números foi atendido por uma mulher que se disse funcionária da empresa. Ela garantiu que Armando Neto é gerente da boate e estaria disponível para falar em horário comercial a partir de amanhã (28).
Kümmel não quis dar mais detalhes sobre a situação de seus clientes, inclusive sobre o teor dos esclarecimentos prestados à polícia e sobre a validade do alvará de funcionamento. O advogado disse que o contato com seus clientes é recente e que as estratégias de defesa ainda estão sendo definidas.