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Estudantes foram as maiores vítimas de incêndio na boate Kiss, no Sul do paísComissão na Câmara acompanhará investigação no RSCrea-RS quer legislação federal para fiscalizar locais de grandes eventosPolíticos gaúchos querem que leis para fiscalização de casas noturnas sejam revistasNão há dúvida de que, após a perícia, a cadeia de responsabilidades “vai se estender muito”, disse o professor à Agência Brasil. Para ele, dois fatores distintos devem ser levados em conta: “Uma coisa é por que o fogo começou e se espalhou, e a outra é por que não havia esquema para as pessoas fazerem a evacuação do prédio.”
Duarte disse que a observância de uma equação simples poderia ter evitado a tragédia: adequar o tamanho do espaço ao número de pessoas e ao material usado no ambiente. Se o espaço é muito congestionado, é preciso tirar os materiais inflamáveis. Se os inflamáveis são mantidos, não se pode deixar tanta gente entrar e é necessário aumentar o número de saídas. "Agora, uma saída, muita gente e muitos materiais pegando fogo é uma combinação insensata.”
Na opinião do professor, o que o entristece é que o motivo das mortes tenha sido banal. “Foi a inobservância de coisas básicas.”