Investigação apurou que existem dois tipos de sinalizadores, um de uso interno e outro externo, mas ainda não se sabe qual dos dois foi utilizado na festa - Foto: AFP PHOTO / JEFFERSON BERNARDES O delegado Marcelo Arigony afirmou nesta segunda-feira que o conteúdo dos depoimentos tomados das quatro pessoas que estão com prisão temporária decretada não acrescentou "nada" ao panorama que a polícia já tinha sobre as causas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que matou mais de 200 pessoas na madrugada de domingo (27). Segundo o delegado, ninguém assumiu ter usado o sinalizador que teria provocado o incêndio. "O que temos de concreto é que o sinalizador foi usado e que as portas não deram vazão à saída das pessoas", disse o delegado. O delegado descartou novos pedidos de prisão temporária.
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Sobre o sinalizador, a investigação apurou que existem dois tipos de artefato, um de uso interno e outro externo e que eles precisam averiguar qual desses dois tipos foi utilizado na festa. Ele também afirmou que está sendo averiguado onde teria sido comprado o sinalizador e informou que o material é comprado em lojas especializadas.
De acordo com o delegado, um dos proprietários da boate que se apresentou na tarde desta segunda à polícia, Mauro Hoffman, foi "colaborativo" em prestar os esclarecimentos. O empresário ficará preso por pelo menos cinco dias, período da prisão temporária, com possibilidade de prorrogação por mais cinco dias.