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Estado de Minas

Doações abastecem hospitais gaúchos para ajudar vítimas de incêndio


postado em 29/01/2013 07:00 / atualizado em 29/01/2013 08:50

O Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) pediu ontem a doação de hidroxocobalamina, medicamento usado para combater infecção causada por gás de cianeto, expelido durante combustão de materiais como espuma de poliuretano, muito comum em isolamentos acústicos. Esse gás é o mesmo usado durante a Segunda Guerra Mundial nas câmaras de gás dos campos de concentração nazista. É extremamente tóxico e dependendo da quantidade inalada pode matar em minutos.

As ampolas de hidroxocobalamina não são vendidas em farmácia, pois são manipuladas apenas em hospitais. Segundo o HUSM, esse era o único medicamento em falta para o atendimento das vítimas da tragédia. Por meio de sua assessoria, o hospital informou que os pedidos foram atendidos por diversos doadores e que o estoque para o tratamento das vítimas já tinha sido regularizado.


Ao todo os hospitais do Rio Grande do Sul que abrigaram as vítimas da tragédia da Boate Kiss já receberam cerca de 4,8 toneladas de materiais hospitalares e também remédios. Parte das doações foram transportadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) em dois voos. "Ontem enviamos respiradores artificiais. O material chegava de vários hospitais. A Secretaria (da Saúde) pedia, conforme a necessidade. Juntamos e priorizamos o transporte. Foi em um avião Bandeirante", explicou o tenente-coronel Carlos Alberto Selistre, do Batalhão de Aviação da Brigada Militar.

Outros donativos, de diversas partes do Brasil, também foram encaminhados a Santa Maria em aviões e helicópteros da Brigada Militar, que retornavam após levar pacientes para serem atendidos em Porto Alegre. “Quando o veículo pousava com pacientes, ia depois para o aeroporto, para ver o que precisaríamos transportar para lá. Utilizamos o máximo que deu", explicou o oficial, que ainda não tem uma contagem do material que já foi enviado.

O Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul (Hemorgs) recebeu tantos doadores que não teve condições de atender a todos que procuraram a instituição. A procura superou sua capacidade de atendimento. Em nota, o hospital agradeceu a “imediata e numerosa resposta da sociedade gaúcha”. Como não deu conta de colher todo o material, a entidade pediu que somente os portadores de sangue com fator RH negativo, doadores universais, procurassem os hemocentros do estado.


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