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Estado de Minas

Testemunha diz que PMs acusados de matar juíza "não fazem mal a ninguém"


postado em 30/01/2013 07:14

A advogada Ana Cláudia Abreu Lourenço, testemunha no processo sobre a morte da juíza Patrícia Acioli, em Niterói (RJ), afirmou ontem que os três PMs em julgamento ontem pela execução são “meninos que não fazem mal a ninguém”. Ao se dirigir ao juiz, ela sugeriu: “Pode soltar eles”.

Os réus que agora enfrentam o júri popular são Jéfferson de Araújo Miranda, com quem a advogada teve um relacionamento amoroso, Júnior Cezar de Medeiros e Jovanis Falcão Júnior.

De acordo com a investigação da Divisão de Homicídios, dois PMs foram responsáveis pelos 21 disparos que mataram Patrícia Acioli: o cabo Sérgio Costa Júnior e o tenente Daniel Santos Benitez Lopez, que seria o mentor intelectual do crime, a mando do tenente-coronel Cláudio Oliveira.

Outros oito policiais militares teriam realizado funções operacionais no planejamento do assassinato e responderão por formação de quadrilha e homicídio.

O assassinato de Patrícia Acioli ocorreu em 11 de agosto de 2011, quando ela estacionava o carro em sua casa, em Niterói. Benitez e Costa Júnior usaram uma motocicleta para seguir o veículo da vítima. A juíza era conhecida por adotar postura combativa contra maus policiais. Segundo a denúncia do MP, o grupo seria responsável por um esquema de corrupção ligado ao tráfico de drogas.


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