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Familiares de vítimas que estão no CTI se agarram à esperançaSócio mandava tirar extintores da paredes por causa da decoraçãoPolícia faz reconstituição do incêndio na Boate KissMP gaúcho quer fim de alvará provisório em casas noturnasDepoimentos apontam que dono rebaixou teto de boate KissEstudantes contam que superlotação era comum na boate Kiss, em Santa MariaBoate Kiss passa por mais inspeções antes de ser lacradaSobreviventes da Kiss relatam desespero na escuridãoSegundo os médicos, não há necessidade de cirurgia reparadora de queimaduras externas sofridas pela estudante da Universidade Federal de Santa Maria. “As queimaduras são de primeiro grau e o tratamento é para cicatrização”, disse um médico.
O pai de Ana Carolina, um especialista em prevenção em acidentes de trabalho, é morador de Santa Maria e acompanha o tratamento da filha em Porto Alegre desde o domingo. “A gente trabalha exatamente com isso, prevenção. E agora vê uma filha passando por isso porque não houve prevenção”, disse. Ana Carolina, de 18 anos, filha única, foi à boate Kiss com o namorado, Juliano, de 21, na noite de sábado. Juliano está em tratamento na capital. O estado dele, que se recupera no Hospital Cristo Redentor, na zona norte da cidade, é estável, mas mais grave do que o da namorada.
Juliano sofreu queimaduras nos braços e inalou fumaça. Na quarta-feira (30), depois de sair da ventilação mecânica, Ana Carolina perguntou por ele ao pai. “Ela está preocupada com o Juliano. Perguntou se eu ia lá para saber dele.”