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Mulher apontada como amante de Marcos Matsunaga presta depoimento Tribunal autoriza exumação de corpo de Marcos MatsunagaJúri de Elize Matsunaga começa nesta segunda-feira Corpo de Marcos Matsunaga será enterrado novamente após exumaçãoCorpo do empresário Marcos Matsunaga, da Yoki, é exumadoSantoro afirmou que Elize matou o marido movida pela emoção. “Quando se inicia a discussão, Marcos dá um tapa nela e continua a ofendê-la. Ela busca a arma, se arrepende, mas já é tarde. O Marcos está atrás dela, continua as ofensas e ela atira”, disse. Segundo o advogado, Elize não disparou por ciúmes, por ter descoberto que o executivo tinha uma amante. “O caso extraconjugal serviu apenas para iniciar a discussão.”
Acusação
Cosenzo lamentou não ter tido oportunidade de questionar Elize. “Ela ão conseguiria, em hipótese alguma, responder a 10% daquilo que eu fosse indagar”, disse o promotor. “Ela se limitou, claramente, a repetir o que já disse. Faz 90 dias que ela está ensaiando isso lá no ‘presídio de Caras’ (a Penitenciária de Tremembé, onde estão presos ‘famosos’, como Suzane Von Richthofen).”
Segundo Cosenzo, a defesa pretende sustentar a tese de que Elize agiu sob violenta emoção para caracterizar um “homicídio privilegiado” - e conseguir a redução de um sexto a um terço da pena. “Tenho certeza absoluta de que houve premeditação. Ela se preparou com antecedência, colocou uma pessoa (que seria um detetive)para monitorar os passos dele”, disse o promotor, para quem a ré contou com a ajuda de uma ou mais pessoas ao matar e esquartejar o marido.
O juiz aguarda, agora, a exumação do corpo do executivo, pedido pela defesa, que contesta a versão do perito Jorge Pereira Oliveira, de que ele estava vivo quando foi esquartejado. Depois disso, fará sua pronúncia. Em princípio, Elize deverá ir a júri popular entre o fim deste ano e o começo de 2014.
Amante diz que não faz programa
Nathalia Vila Real Lima, de 24 anos, amante do executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, também prestou depoimento ontem. Diferentemente do que disse à polícia anteriormente, Nathalia negou que tenha se relacionado com ele como garota de programa. Disse que não recebia mesadas nem ganhou um carro do executivo - só a blindagem. Segundo o advogado dela, Roberto Parentoni, o depoimento foi “um tiro no pé da defesa", que tentou desqualificá-la. A defesa disse que foi obrigada a comprovar, com documentos, que Nathália se relacionou com Matsunaga como prostituta.