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Sócio mandava tirar extintores da paredes por causa da decoraçãoFumaça de incêndio de boate leva mais 23 para hospitalDepoimentos apontam que dono rebaixou teto de boate KissPolícia faz reconstituição do incêndio na Boate KissGás tóxico de espuma causou as mortes, conclui períciaTurma da Universidade de Santa Maria viaja ao Rio e 25 escapam da tragédia "Deus estipulou tempo a meus filhos", diz mãe de vítimasSobreviventes da Kiss relatam desespero na escuridãoO advogado da casa noturna, Jader Marques, disse que o Corpo de Bombeiros demorou para avaliar reformas no imóvel, feitas pelo sócio-proprietário Alessandro Spohr. “Ele fez as reformas à espera da vistoria do Corpo de Bombeiros. Se os bombeiros tivessem ido na casa eles poderiam ter visto que a espuma estava lá no teto e poderiam ter indicado para retirá-la”, justifica o advogado.
Resgate
Além disso, Marques disse que houve falhas no atendimento à ocorrência. O advogado afirmou que as equipes “não tinham equipamentos adequados nem treinamento”. “Não tinham máscaras para entrar na boate e salvar as pessoas da fumaça tóxica e ficaram pedindo ajuda para civis na rua”, apontou o advogado.
Na quarta-feira (30), a Brigada Militar anunciou que abriu um inquérito policial para determinar se os procedimentos dos bombeiros foram corretos antes e durante o incêndio na boate Kiss e qual a responsabilidade da corporação. Além disso, foi criada uma comissão técnica de investigação que vai fazer um estudo para aprimorar as atividades de prevenção de incêndio.
Segundo comandante-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio Roberto de Abreu, “as medidas já estão sendo tomadas para apurar as causas do incêndio na casa noturna, não será descartada nenhuma hipótese”.