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Aeroporto do Galeão tem dois picos de energia durante manutenção preventivaObras em aeroportos da Copa seguem dentro do programado, diz MinistérioConforme explica a Infraero, ao final do projeto o Salgado Filho terá um sistema de pátio e pistas de taxiamento de 208,1 mil metros quadrados, o que vai agregar mais sete posições para aeronaves para embarque e desembarque. Atualmente, o pátio do aeroporto de Porto Alegre conta com 157,9 mil metros quadrados, com 25 posições, sendo cinco com pontes de embarque.
O Salgado Filho possui capacidade para receber até 13,1 milhões de passageiros por ano. O investimento mais recente foi a construção de uma nova área de check-in e de embarque. Em 2012, 8,2 milhões de viajantes passaram pelo terminal. Para 2014 são esperados 8,8 milhões de passageiros, incluindo a movimentação decorrente da Copa do Mundo.
Expansão
A Infraero argumenta que apesar da projeção de movimentação de passageiros ainda estar abaixo da capacidade do aeroporto porto-alegrense, já começou a ser planejada a expansão do terminal. Projetos de ampliação estão em andamento e o edital de licitação das obras deve ser publicado até março, com entrega da primeira fase dos serviços prevista para maio de 2014, quando o aeroporto passará a contar com mais duas pontes de embarque, novos 18 balcões de check-in, outras seis escadas rolantes e seis novos elevadores, além de novas esteiras de bagagem.
A segunda fase de expansão, prevista para 2016, prevê a instalação de outras duas pontes de embarque, além de mais seis escadas rolantes e nove elevadores e outros 29 balcões de check-in.
Segurança
A atualização do sistema de pousos por instrumentos (ILS) do Salgado Filho (passando da categoria I para a II) deverá estar concluída ainda no primeiro semestre deste ano, com R$ 37,2 milhões em investimentos na parte de infraestrutura de pista e de balizamento. Isso melhorará as condições para pousos em condições meteorológicas adversas.
A Infraero destaca que após a instalação dos equipamentos, o sistema deverá ser avaliado e homologado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com o aprimoramento, as condições mínimas passarão de 550 metros de visibilidade e teto de 60 metros (do atual ILS Categoria I) para 300 metros de visibilidade e teto de 30 metros (Categoria II).