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Estado de Minas

Ministro afirma que 127 pessoas continuam internadas, sendo 71 em estado crítico

Alexandre Padilha anunciou criação de gabinete de crise para atuar em Santa Maria (RS)


postado em 31/01/2013 20:41

Ministro afirmou que 127 pessoas continuam internadas(foto: Valter Campanato/ABr)
Ministro afirmou que 127 pessoas continuam internadas (foto: Valter Campanato/ABr)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta quinta-feira (31) a criação de um gabinete de crise da Força Nacional do SUS em Porto Alegre, para atuar em conjunto com o gabinete instalado em Santa Maria (RS) no acompanhamento dos pacientes hospitalizados, vítimas do incêndio que consumiu a Boate Kiss, no domingo passado. Ainda há 127 internados, 71 em estado crítico e, segundo o ministro, correndo risco de morrer.

Dos pacientes internados, 20 são considerados grandes queimados e 51 tiveram comprometimento pulmonar. O incêndio causou a morte de 235 pessoas. Segundo o ministro, as ações da pasta permanecerão no estado até o dia 18 de fevereiro, quando será feita uma avaliação das necessidades.

Ao apresentar balanço sobre a situação das vítimas do incêndio, Alexandre Padilha disse também que a segunda etapa do atendimento foi iniciada, com ênfase nas ações dirigidas para a recuperação dos pacientes críticos e no suporte psicológico aos familiares e amigos das vítimas. Ao todo, 577 vítimas do incêndio foram atendidas em Santa Maria desde domingo. Há 120 profissionais de saúde mental para o atendimento de familiares e amigos das vítimas.

O ministro da Saúde fez um alerta para que as pessoas que presenciaram o incêndio fiquem atentas a sintomas como tosse, cansaço e falta de ar, pois podem ser sinais tardios de comprometimento dos pulmões. Ele reforça que, com o passar do tempo, fica mais raro ter alguma complicação, mas ainda é preciso atenção.

Padilha lembrou da história de uma funcionária da boate que se escondeu no freezer durante o incêndio. “Ela voltou para casa e, só na noite do dia seguinte, a mãe percebeu que a respiração da menina estava ofegante. Depois de algum tempo, levou a filha para o atendimento médico, onde imediatamente ela teve que receber ventilação mecânica, mas já recebeu alta”, contou.


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