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Estado de Minas

Onda de violência atinge 10 cidades de Santa Catarina


postado em 03/02/2013 00:12 / atualizado em 03/02/2013 08:25


(foto: Pena Filho/Ag.RBS/Folhapress)
(foto: Pena Filho/Ag.RBS/Folhapress)

Florianópolis –
Entre as 20h de sexta-feira e as 7h da manhã de ontem, sete ônibus e um guincho foram incendiados em Santa Catarina, segundo a Polícia Militar. No mesmo período, uma base da Polícia Militar, um presídio e uma prefeitura foram alvos de ataques com disparos de arma de fogo e coquetel molotov.

Em quatro dias, o estado registra um total de 30 ocorrências em 10 municípios. Uma pessoa foi ferida na madrugada de sexta-feira e está internada com queimaduras no Hospital Celso Ramos, em Florianópolis. Foram detidos 14 suspeitos, entre os quais menores de idade, segundo a PM.

Na noite de sexta-feira, a base da Polícia Militar na Praia Brava, em Florianópolis, foi atacada com coquetel molotov. Três homens e uma mulher que portavam uma garrafa com dois litros com gasolina foram detidos. No município de Itajaí, no Bairro Fazenda, um caminhão guincho foi incendiado. Não houve feridos. Em Joinville, no Bairro Fátima, três homens atearam fogo a um ônibus, após ordenarem a saída de todos os passageiros. Outro ônibus foi incendiado no município de Criciúma.

Na madrugada de ontem, novos ataques ocorreram. Em Laguna, dois homens numa motocicleta atiraram contra a administração do presídio. A Prefeitura de Itajaí e Delegacia de Delitos de Trânsito de Joinville também foram alvos de disparos.

O governo de Santa Catarina anunciou na sexta-feira que ativou a sala de situação no Comando Geral da Polícia Militar e mobilizou os efetivos policiais em todo o estado. As autoridades atribuem os ataques ao tráfico de drogas e a medidas de endurecimento de ações dentro dos presídios, como o corte de regalias. O estado informou que já trabalha em parceria com órgãos federais, como Polícia Federal e Agência Brasileira de Inteligência e Exército, em ações contra o crime organizado.

A Polícia Militar de Santa Catarina vai fazer a escolta dos ônibus para coibir novos ataques, segundo informou o comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, em nota divulgada no site do governo de Santa Catarina.


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