Brasília - Mesmo com os 60 ataques registrados desde o dia 30 de janeiro, em 18 municípios de Santa Catarina, o carnaval está mantido no estado. Autoridades catarinenses reconhecem a preocupação diante dos casos de violência, mas acreditam que os últimos registros têm se caracterizado mais como atos de vandalismo do que ataques organizados sob comandos enviados por criminosos de dentro dos presídios.
No caso da Polícia Militar, os 11 mil contratados podem ser chamados a qualquer momento para atividades operacionais, nas ruas das cidades, mesmo que estejam de folga ou desempenhando funções administrativas.
Além disso, as cidades onde ocorreram os recentes ataques – que já tinham aumentando o contingente de policiais nas ruas – devem manter o reforço. Na capital Florianópolis, por exemplo, 200 policiais militares estão atuando diariamente. Normalmente, 120 agentes trabalham a cada dia. A ordem de prontidão, no caso de Florianópolis, inclui 800 policiais militares.
No caso da capital, a única alteração na programação do carnaval deste ano é a suspensão do desfile das escolas de samba. A mudança, não tem qualquer relação com os ataques. Segundo assessores do governo do estado, o desfile não vai ocorrer porque a prefeitura da cidade não repassou os recursos para as agremiações. Mas o carnaval de rua está mantido.