O número de cidades em Santa Catarina que registraram ataques supostamente feitos pela facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC) já supera o verificado em 2012, ano em que a série de ações começou. Os ataques podem ser uma resposta dos criminosos às condições dos presídios no Estado.
O carro e a garagem da residência do diretor foram parcialmente danificados após criminosos terem arremessado um artefato explosivo. Ninguém foi preso até o momento. Também em Chapecó, na região Oeste, por volta da 1 hora da madrugada, Bombeiros foram acionados para controlar um incêndio que destruiu um ônibus de transporte coletivo que estava abandonado na avenida Getúlio Vargas.
A 19ª cidade a entrar na lista de ataques foi Indaial, próxima a Blumenau. Três coquetéis molotov foram lançados contra a garagem da empresa de ônibus Rainha. O fogo foi controlado e apenas um ônibus foi atingido. Houve ataque ainda na cidade de Tubarão, no Sul, onde a carroceria de um caminhão também foi incendiada. Segundo a PM, três homens teriam passado de moto pelo local e ateado fogo no veículo, que estava em frente à casa do proprietário.
Em São José, na Grande Florianópolis, outro sinistro similar ao de Tubarão, só que contra um ônibus particular estacionado em frente à residência de seu proprietário. Vizinhos também evitaram que o veículo fosse consumido pelas chamas. Joinville, no Norte do Estado, cidade com o maior número de atentados, 15 ao todo, também registrou duas ocorrências. Um ônibus e um carro abandonado foram incendiados.
Na litorânea Navegantes, até a manhã desta quarta-feira, Bombeiros tentavam controlar um incêndio que atingiu uma fábrica de cordas no Bairro Machados. Foi necessária a intervenção do helicóptero da PM para ajudar a combater as chamas embora pelo menos cinco corporações de Bombeiros de municípios da região atuassem na ocorrência. A PM tratou a ação como mais um atentado já que é a segunda vez que a fábrica é alvo dos bandidos. Em novembro do ano passado, justamente no período da primeira série de atentados, outro incêndio destruiu praticamente todas as instalações da empresa. O Bairro Machados é dado como um dos mais perigosos da região.