A Justiça do Rio de Janeiro arquivou o inquérito policial instaurando para apurar a culpa da atriz Zezé Polessa na morte do motorista que prestava serviço à TV Globo, Nelson Lopes. A atriz estava sendo investigada por ter discutido e maltratado o homem minutos antes de ele sofrer uma parada cardíaca. A discussão teria acontecido porque o motorista errou o caminho.
A denúncia contra Zezé Polessa foi feita pela promotora Christiane Monnera, que é responsável pela área da 32ª DP (Jacarepaguá). Ela pediu a abertura de inquérito policial para investigar o caso. De acordo com ela, o pedido surgiu levando em consideração a possibilidade de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e o descumprimento de normas do Estatuto do Idoso, que prevê as condutas de desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa por qualquer motivo.
O juiz Marco José Mattos Couto, da 2ª Vara Criminal de Jacarepaguá, ouviu cinco testemunhas, entre elas a atriz, e considerou que ão houve qualquer informação que pudesse imputar a ela as práticas investigadas.
O assunto teve grande repercussão nas mídias e também nas redes sociais. Ele esteve entre os temas mais comentados e virou um dos Trending Topics. Depois da repercussão, a atriz lamentou em nota a morte do motorista: “Conheci o Sr. Nelson há pouco mais de um mês e, nesse período, ele me atendeu algumas poucas vezes, como ontem. Era um senhor extremamente educado e gentil. Quando soube de seu falecimento, fiquei muito triste. À família, toda minha solidariedade e carinho”.
A TV Globo, emissora em que a atriz trabalha, também enviou um comunicado se pronunciando sobre o assunto e bancou os custos do enterro do motorista. “O Sr. Nelson Lopes prestava serviços para a TV Globo através de uma empresa terceirizada. Há pouco mais de um mês na função de motorista, foi identificado como um profissional gentil e educado. A empresa contratante do Sr. Nelson Lopes está acompanhando a família do prestador. À família do Sr. Nelson Lopes, prestamos toda nossa solidariedade neste momento tão difícil”, diz a nota.
(Com Correio Braziliense)