Em 2003, Vilma Martins Costa foi condenada a 15 anos e nove meses de prisão por ter sequestrado o recém-nascido Pedro Junior Rosalino Braule Pinto (que ela registrou como Oswaldo Martins Borges Júnior) em Brasília no ano de 1986.
Após cinco anos de regime fechado, a sequestradora teve o direito do regime semiaberto, quando ela apenas dormia no presídio. No ano seguinte, ela ganhou liberdade condicional, passando a dormir em casa. Desde o final de 2011, ela está oficialmente livre.
Entenda o caso
O caso ficou conhecido em todo o país em 1986, quando Jayro e Maria Auxiliadora Tapajós (pais do garoto) promoviam buscas ao filho, que foi sequestrado na maternidade no dia 21 de janeiro do mesmo ano, poucas horas após o nascimento.
Dezesseis anos depois, Gabriela Borges, então com 19 anos, neta do ex-marido de Vilma, desconfiava que Pedrinho não era neto de sua avó. A jovem começou a pesquisar em sites de crianças desaparecidas e percebeu semelhanças de Pedrinho com a foto do pai biológico, Jayro Tapajós, acionando o SOS Criança, por denúncia anônima.
Testes de DNA foram realizados e confirmaram que Osvaldo, de fato era Pedrinho, filho de Jayro e Maria. Ele conheceu seus pais biológicos no final de 2002.