Depois de 15 dias e 100 ataques criminosos a ônibus, bases policiais, carros particulares, entre outros alvos em 30 cidades de Santa Catarina, a Força Nacional de Segurança (FNS) chegou na tarde de ontem a Florianópolis para tentar ajudar a diminuir a sensação de insegurança nas ruas e a ação do crime organizado. O governo do Estado não quis afirmar o número de agentes enviados pela União. Mas a expectativa é de que os homens da FNS ajudem a dar apoio à transferência para os presídios federais de integrantes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), grupo acusado de comandar os ataques de dentro dos presídios. A ação atingiria detentos localizados em diferentes penitenciárias do Estado, mas principalmente aqueles que se concentram na Penitenciária de Segurança Máxima de São Pedro de Alcântara, onde fica a cúpula da facção.
Segundo fontes do governo estadual, deve ser a maior operação de transferência para presídios federais da história brasileira. Os resultados parciais da operação serão divulgados hoje de manhã pelo governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Com a chegada do reforço, a expectativa é que a cidade volte à rotina, que acabou sendo alterada por causa dos ataques criminosos. Em Florianópolis, há cerca de dez dias, diminuiu drasticamente a circulação de ônibus nas chamadas "horas escuras", antes do dia amanhecer e depois de escurecer.
Leia Mais
Governo federal poderá enviar Força Nacional para conter ataques em Santa CatarinaGoverno reforça escolta policial de ônibus noturnos em FlorianópolisCinco novos ataques são registrados em Santa Catarina durante a última noiteCom a chegada do reforço, a expectativa é que a cidade volte à rotina, que acabou sendo alterada por causa dos ataques criminosos. Em Florianópolis, há cerca de dez dias, diminuiu drasticamente a circulação de ônibus nas chamadas "horas escuras", antes do dia amanhecer e depois de escurecer.