Começa nesta segunda-feira o julgamento de Gil Rugai, acusado de matar a tiros o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, na noite de 28 de março de 2004. O acusado e todas as partes já chegaram ao Fórum da Barra Funda. Gil Rugai chegou acompanhado de sua mãe, Maristela Greco e, do irmão, Leo Rugai. Na entrada, os familiares se disseram tranquilos com o julgamento.
São esperadas 16 testemunhas no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, para defender ou acusar o estudante de Teologia de 29 anos, que, aos 20, sonhava em ser padre. Se todos comparecerem, o júri pode estender-se até o fim da semana.
Único suspeito do crime, o réu ficou dois anos e meio preso, depois que provas periciais e o testemunho de um vigia noturno da rua onde o pai morava com a mulher indicaram a sua presença no local do crime, uma mansão em Perdizes, na zona oeste. Ela foi atingida por cinco tiros e ele, por quatro.
Defensores de Luiz Carlos Rugai e Alessandra de Fátima Troitino, mortos há quase nove anos, vão assumir papéis opostos no tribunal. O acusado pelo crime, Gil Rugai, terá o apoio da família e a desconfiança dos parentes da madrasta, que acreditam e assumem a tese da acusação. Para eles, foi Gil, o filho mais velho de Luiz Carlos, que assassinou o casal a tiros.
O estudante terá no tribunal o amparo informal de Alberto Toron, um dos principais criminalistas do País. O escritório dele tem como sócio Marcelo Feller, que representa o acusado, ao lado de Thiago Gomes Anastácio, de 33. A equipe de defesa ainda tem a experiência da escritora Ilana Casoy, que é especialista em criminologia e mãe de Feller.
Para os defensores de Gil, a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual chega a ser “ridícula”. Os advogados afirmam que o réu estava no prédio onde mantinha um escritório no momento do crime. Feller e Anastácio prometem comprovar a tese por meio de registros telefônicos. Os dois ainda argumentam que a marca de pé encontrada na porta da sala onde Luiz Carlos estava antes de morrer não é do acusado e destacam que o vigia noturno não tinha ângulo para ver Gil sair da mansão.
Promotor seguirá versão do processo
As versões costuradas pela defesa, segundo o promotor de Justiça Rogério Zagallo, em nada modificarão o que está no processo. Responsável pela acusação, ele afirma que tanto a marca de pé na porta como a arma do crime - achada na galeria pluvial do prédio de Gil - incriminam o acusado. E a Promotoria promete apresentar outros provas aos jurados, como o suposto desfalque de R$ 150 mil feito por Gil na empresa de vídeo do pai e o testemunho de vizinhos que podem indicar detalhadamente o horário do crime.
São esperadas 16 testemunhas no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, para defender ou acusar o estudante de Teologia de 29 anos, que, aos 20, sonhava em ser padre. Se todos comparecerem, o júri pode estender-se até o fim da semana.
Único suspeito do crime, o réu ficou dois anos e meio preso, depois que provas periciais e o testemunho de um vigia noturno da rua onde o pai morava com a mulher indicaram a sua presença no local do crime, uma mansão em Perdizes, na zona oeste. Ela foi atingida por cinco tiros e ele, por quatro.
Defensores de Luiz Carlos Rugai e Alessandra de Fátima Troitino, mortos há quase nove anos, vão assumir papéis opostos no tribunal. O acusado pelo crime, Gil Rugai, terá o apoio da família e a desconfiança dos parentes da madrasta, que acreditam e assumem a tese da acusação. Para eles, foi Gil, o filho mais velho de Luiz Carlos, que assassinou o casal a tiros.
O estudante terá no tribunal o amparo informal de Alberto Toron, um dos principais criminalistas do País. O escritório dele tem como sócio Marcelo Feller, que representa o acusado, ao lado de Thiago Gomes Anastácio, de 33. A equipe de defesa ainda tem a experiência da escritora Ilana Casoy, que é especialista em criminologia e mãe de Feller.
Para os defensores de Gil, a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual chega a ser “ridícula”. Os advogados afirmam que o réu estava no prédio onde mantinha um escritório no momento do crime. Feller e Anastácio prometem comprovar a tese por meio de registros telefônicos. Os dois ainda argumentam que a marca de pé encontrada na porta da sala onde Luiz Carlos estava antes de morrer não é do acusado e destacam que o vigia noturno não tinha ângulo para ver Gil sair da mansão.
Promotor seguirá versão do processo
As versões costuradas pela defesa, segundo o promotor de Justiça Rogério Zagallo, em nada modificarão o que está no processo. Responsável pela acusação, ele afirma que tanto a marca de pé na porta como a arma do crime - achada na galeria pluvial do prédio de Gil - incriminam o acusado. E a Promotoria promete apresentar outros provas aos jurados, como o suposto desfalque de R$ 150 mil feito por Gil na empresa de vídeo do pai e o testemunho de vizinhos que podem indicar detalhadamente o horário do crime.