O grupo estava fortemente armado com fuzis, submetralhadoras e pistolas. Parte dos assaltantes chegou em um carro caracterizado como da empresa de segurança do condomínio. Depois de renderem os vigias da guarita de entrada, eles liberaram o acesso para os demais integrantes da quadrilha que estavam encapuzados nos outros veículos. O alvo do comboio era uma carga de produtos de alta tecnologia armazenada no centro logístico da espanhola Celistics.
A empresa, que concentra 60% da operação logística das empresas de telecomunicação e de TI do Brasil, se instalou em setembro do ano passado no local, quando foi inaugurado o CLB. Ela ocupa 50% do prédio do centro logístico, que é privado.
A Polícia Militar informou que o grupo teria entrado no condomínio empresarial rendendo um vigia antes do serviço. Segundo a Polícia Civil, a quadrilha tinha detalhes de horários de turnos, das câmeras, dos sistemas de monitoramentos e alarmes instalados.
Clonado
O delegado da DIG não quis dar detalhes das investigações, mas uma das linhas de investigação vai buscar informações sobre a relação do roubo com a apreensão de uma caminhonete Blazer clonada da Polícia Civil, em outubro do ano passado. O veículo, que tinha as inscrições do Deic, estava estacionado em um local muito próximo do local onde ocorreu o assalto na madrugado do domingo.