A Polícia Civil do Rio Grande do Sul acredita que vai conseguir concluir o inquérito que investiga as causas da tragédia, ocorrida em 27 de janeiro, no prazo de 30 dias. Cerca de 200 testemunhas serão ouvidas nos próximos dias, inclusive funcionários da Prefeitura de Santa Maria que emitiram os alvarás de funcionamento da Kiss.
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Em outra frente, a investigação da causa da morte das vítimas, a Polícia Civil vai receber laudos dos exames de sangue feitos pela perícia com ajuda do Laboratório Policial de Química Forense de Buenos Aires. Nesta segunda-feira, o jornal Zero Hora afirmou que a análise de 235 amostras não teria identificado presença de cianeto em quantidade suficiente para matar as vítimas. Isso mudaria a hipótese de que tal gás teria provocado os óbitos.
A investigação pode apontar asfixia por outro componente tóxico, também formado a partir da queima do revestimento. Mas, mesmo que mude a explicação técnica, vai manter a responsabilização das mesmas pessoas pelas instalações inadequadas. O Instituto Geral de Perícias ainda não comentou o caso.