Terminou em São Paulo por volta do 12h20 o primeiro depoimento do segundo dia de julgamento de Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta no dia 28 de março de 2004. Em nova estratégia da defesa para desclassificar as testemunhas de acusação, o instrutor de voo de Luiz Carlos Rugai na época do crime, Alberto Bazaia Neto, foi relacionado a escândalos de tráfico internacional de drogas. Os advogados de defesa Thiago Anastácio e Marcelo Feller o indagaram sobre a participação dele e da família dele em um esquema de receptação e distribuição de drogas a partir do Aeródromo de Itu, onde Luiz Carlos Rugai praticava aulas de voo.
Durante essa conversa, Luiz Carlos teria classificado Gil Rugai como uma pessoa perigosa, com alta capacidade de persuasão. O julgamento foi interrompido para o almoço e será retomado durante a tarde, quando será ouvido o delgado responsável pelo inquérito, Rodolfo Chiarelli.
Gil Rugai é acusado de matar a tiros o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, na noite de 28 de março de 2004. Único suspeito do crime, o réu ficou dois anos e meio preso, depois que provas periciais e o testemunho de um vigia noturno da rua onde o pai morava com a mulher indicaram a sua presença no local do crime, uma mansão em Perdizes, na zona oeste. Ela foi atingida por cinco tiros e ele, por quatro.